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Motrivivência (Florianópolis) ; 34(65): 1-17, 20220316.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1379798

ABSTRACT

O texto traz reflexões sobre as crises do nosso tempo acentuadas pela pandemia do Covid19 - e suas interfaces com a Educação Física (EF) e a Saúde Coletiva (SC). A pandemia explicitou questões que estão, de forma direta ou indireta, envolvidas com o contínuo adoecimento coletivo e planetário e suas repercussões na vida em sociedade. Considerar a EF como campo científico fronteiriço entre as ciências humanas e sociais e as ciências biológicas e da saúde, e como movimento ideológico comprometido com a transformação social é fundamental nesse cenário. Pode-se aproveitar que as práticas corporais e atividades físicas se tornaram prioridade no conjunto de políticas e programas de promoção da saúde e desenvolvimento sustentável para resgatar sua natureza multidimensional vinculada à saúde e suas determinações sociais. Para tal, é importante problematizar a linguagem do risco do sedentarismo. A aproximação com a SC favorece tais movimentos.


The text brings reflections on the crises of our time - accentuated by the Covid19 pandemic - and its interfaces with Physical Education (EF) and Collective Health (SC). The pandemic made explicit issues that are, directly or indirectly, involved with the continuous collective and planetary illness and its repercussions on life in society. Considering EF as a scientific field bordering the human and social sciences and the biological and health sciences, and as an ideological movement committed to social transformation is fundamental in this scenario. One can take advantage of the fact that body practices and physical activities have become a priority in the set of policies and programs for health promotion and sustainable development to retrieve their multidimensional nature linked to health and its social determinations. To this end, it is important to problematize the risk language of sedentary lifestyle. The SC approach favors such movements.


El texto trae reflexiones sobre las crisis de nuestro tiempo, acentuadas por la pandemia de Covid19, y sus interfaces con la Educación Física (EF) y la Salud Colectiva (SC). La pandemia hizo explícitos temas que están, directa o indirectamente, involucrados con la continua enfermedad colectiva y planetaria y sus repercusiones en la vida en sociedad. Considerar a la EF como un campo científico fronterizo con las ciencias humanas y sociales y las ciencias biológicas y de la salud, y como un movimiento ideológico comprometido con la transformación social es fundamental en este escenario. Se puede aprovechar que las prácticas corporales y las actividades físicas se han convertido en una prioridad en el conjunto de políticas y programas de promoción de la salud y desarrollo sostenible para rescatar su carácter multidimensional vinculado a la salud y sus determinaciones sociales. Para ello, es importante problematizar el lenguaje de riesgo del sedentarismo. El enfoque de SC favorece tales movimientos.

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